Maria Emília Araújo
(n.1940,Lisboa)
MARIAUJO1 is the artistic name of Maria Emília Araújo, a renowned Portuguese modernist ceramic artist and painter specialized in large hand-painted tile murals and wall hanging tile paintings. Her vibrant work is influenced by the rich culture of her native country and by the various places she has lived, including Rio de Janeiro, Los Angeles, Curacao and Caracas.
Since the 60s, panels and paintings on tile have become her main artistic expression and have earned the respect of a demanding public hungry for contemporary art of high quality. Her unique creations use European paints manufactured with modern technology that ensure resistance to sun and rain and prevent colors from fading. The high standard of vitrification applied to all tiles significantly reduces scratches and imperfections.
MARIAUJO1 studied at the Escola D’Artes Decorativas-Porto and at Escola Antonio Arroyo-Lisbon. She has received several prizes and, besides Portugal, has exhibited at the prestigious Kiln Club of Washington DC twice, Faenza-Italy, Mar Del Plata-Argentina, Caracas, France, Spain and Rio de Janeiro. Her large panels have been commissioned for public spaces (squares, Government buildings and airports), foundations, condominiums, hotels and private homes.
In the year 2000, at a ceremony attended by Mario Soares, then Prime Minister of Portugal, MARIAUJO1 inaugurated her huge panel in homage to the 500th anniversary of the discovery of Brazil. This amazing work measures 3m x 8,4m (10 x 27ft) and permanently adorns a prominent wall at the Tom Jobim International Airport in Rio de Janeiro.
MARIAUJO1 live and works in Viúva Lamego Factory in Lisbon.
PT/
MARIAUJO1 é o nome artístico de Maria Emília Silva Araújo. Estudou na Escola de Artes Decorativas no Porto e na Escola António Arroio em Lisboa. Desde os anos 60, a pintura sobre azulejos tornou-se a sua principal expressão artística. Assim como Querubim Lapa, Maria Keil e Julio Pomar para citar alguns artistas seus pares, Maria Emília Araújo insere-se no período conhecido como Cerâmica Modernista Portuguesa, que floresceu em Portugal e criou raízes profundas após a Segunda Guerra Mundial. A sua obra evoluíu para uma contemporaneidade sem fronteiras, onde a força do traço e das cores vibrantes revelam a riqueza cultural de Portugal e a influencia dos vários lugares pelos quais tem passado.
A técnica que a artista Maria Emília Araújo utiliza nos seus trabalhos tem origem na antiga tradição da azulejaria portuguesa onde se é verdadeiramente ceramista, antes de se denominar também pintor. A sua sólida formação académica deu-lhe a oportunidade de aprender com renomados mestres; primeiro como aluna de duas instituições de alto prestígio no universo da cerâmica, a Escola de Artes Decorativas no Porto e a Escola António Arroio em Lisboa e depois como colaboradora junto ao grande artista Querubim Lapa. A sua técnica é sofisticada, meticulosa e complexa, especialmente no que respeita a modelagem em barro, pois muitas são as variáveis que interagem na execução de suas obras.
Foi galardoada com diversos prémios e menções honrosas tais como Sebastião de Almeida, prémio Casa de Imprensa, 1ª Medalha VIII Salão da Primavera entre outros. Encontra-se representado em diversas colecções e museus nacionais e internacionais como Museus na Suíça, E.U.A., “Casa de Portugal”, em Estocolmo e colecções estrangeiras (Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, E.U.A., França, Holanda, Inglaterra, Itália, Japão, Jugoslávia, Macau, Nigéria, Rússia, Suécia, Suíça; em Portugal no Museu de Arte Contemporânea, Museu de Amarante, Museu de Ovar, Museu de Angra do Heroísmo (Açores) entre outros.
Reside e mantém atelier em Lisboa. Obras executadas na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego (desde 1959)
